sábado, 10 de dezembro de 2011

Samba, sol e capoeira...

SAMBA NO PÔR DO SOL

Mestre Jurandir e os outros três mestres de Caxias chegaram no final da tarde. Mestre Jurandir chegou animado e começou a tocar o atabaque, fazendo um samba. O pessoal foi se juntando, na sala da casa, tocando e cantando. Já estava na hora da roda, quando vimos, o Sol estava começando o seu espetáculo de crepúsculo. Saímos para a varanda e todos se juntaram para assistir o pôr do sol, ao som do samba dos tambores, pandeiros, triângulo, reco-reco e caxixis, tocando, cantando e dançando, vendo aquela maravilha no horizonte. Momento espontâneo, alegre, de integração e consagração junto à linda Natureza!





RODA DE CAPOEIRA ANGOLA

Com a energia e inspiração do pôr do Sol, começamos mais uma roda, com a presença dos cinco mestres de Caxias. Joguei com mestre Jurandir e novamente fui tocar o berimbau médio, ao lado dele e do mestre Véio, oferecido pelo mestre Peixe. Dessa vez, deu para passar sem reclamação do mestre...




Em um momento, mestre Cobra Mansa pegou o berimbau gunga e começou a cantar: “tempo bom, tempo bom, tempo que não volta mais...”, cantando os nomes das pessoas que faziam parte da roda de Caxias na época em que ainda viviam lá. Mestre Jurandir jogava nesse momento. O axé estava grande. Após esse corrido, Cobrinha passa o berimbau e sai da roda. Ao final, ele volta e pede desculpas por ter saído, mas explica dizendo de sua emoção de estar ali, lembrando dos velhos camaradas, muitos dos quais escolheram outros caminhos na vida que os levaram embora cedo demais. Os cinco mestres se abraçaram e contaram estórias da época. Engraçadas, para não dizer tristes, como a que roubavam pão e banana, pois não tinham o que comer... Não podemos imaginar a batalha que passaram para continuar no seu caminho, para não abrir mão da capoeira e dos seus sonhos. Foi uma emoção geral. Desses momentos únicos que só estando presente para saber... Iê viva os mestres!


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Palestra: Acumpultura, alimentação e os 5 elementos

À noite, a Tábata falou sobre acumpultura, alimentação e os cinco elementos, segundo a cultura chinesa: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. Relacionou as características desses elementos com o corpo humano e possíveis desequilíbrios que seu excesso ou falta podem causar, relacionando também com os alimentos, que podem ajudar a manter esse equilíbrio. Muitas informações importantes ela sistematizou em uma apresentação em Power Point, que será disponibilizada para todos depois.



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SAMBA mais uma vez

Nessa noite, a maioria do pessoal se animou para o samba. Cobrinha no atabaque, começou puxando o samba de roda. Todos tiveram seu momento de “estrelar” no meio da roda, seja sozinho, em duplas, sambando com a beriba (“samba de véio é com pau na mão, pau na mão, pau na mão...”). Depois, tocamos forró, com violão, pandeiros, atabaque e triângulo. Os casais animados dançaram um bocado. 



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