O trabalho acontecendo, o pessoal com o facão em punhos, árvores no chão. Estavam trabalhando na poda de algumas árvores que sofriam com a erva de passarinho, uma planta que cresce pelo cocô do passarinho e suga a seiva (o sangue) da árvore onde se hospeda. A poda foi importante para "salvar" essas árvores, tirando a erva de passarinho, dar espaço para arejar as árvores, mas também para servir de matéria orgânica e proteção ao solo.
Depois do almoço, reunimos com o Mestre Cobra Mansa para organizar os trabalhos da tarde.
Ele propôs nos dividirmos em dois grupos:
1. CULTURA ROTATIVA - Continuar o trabalho de cobertura do solo (que está muito seco), onde está plantado milho, feijão carioquinha, preto, feijão japonês, mandioca, linhaça, girassol e abóbora. Nesse espaço ainda iremos plantar: margaridão (fazer cerca viva, decoração e servir de matéria orgânica), feijão de porco, mais gergelim e girossol, cosmo e mamona (nas bordas), mais abóboras. Essas plantas podem ser plantadas no estágio inicial de uma agrofloresta, mas para serem cultivadas de forma mais permanente, ficou decidido que esse espaço será reservado para a Cultura Rotativa.
2. HORTA - Reorganizar a horta que foi feita, em forma de mandala, no ano passado: tirar o excesso de cebolinhas e capim limão, plantar outras hortaliças, etc.
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| Capim Limão |
E separar as plantas medicinais, em um outro espaço, ao lado:
Ficou frisada a necessidade da manutenção constante para cultivar as plantas.
Não somos muitos. Senti a falta do pessoal da Capoeira Angola mineira aqui dessa vez... Mas a energia de um evento pequeno é tranquila e muito positiva! E é bonito ver que mesmo em poucas mãos já estamos produzindo muito!
Quem puder e quiser chegar ainda está em tempo!
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