sábado, 15 de dezembro de 2012

Acordando de cabeça para baixo, para funcionar melhor...

Sexta-feira, terceiro dia de permangola.
Para mim, ainda a primeira manhã acordando aqui.

Como tradicionalmente, com a presença de Mestre Cobra Mansa, a capoeira começou cedo, às 6h da manhã. Infelizmente, hoje meu corpo não estava em condições. Mas a inspiração, ao acordar vendo o pessoal de cabeça para baixo na grama, só fez crescer a vontade de estar bem para não perder o treino do dia seguinte...


Ao final do treino, como de costume, a roda de conversa, onde cada um falou das dificuldades e sentimentos durante o treino. A energia que o treino dá para começar o dia foi falada e podia ser sentida.


Depois do delicioso café da manhã, com frutas, chá de erva do jardim e o pão caseiro feito por Paulinho (irmão de Cobrinha), especialista no assunto, nos reunimos, primeiramente, para receber as boas-vindas de Isabel, organizadora do encontro. Ela contou sobre a experiência do Permangola Minas no ano passado e sobre as dificuldades encontradas no caminho, de lá até aqui. A maior dificuldade foi a manutenção das plantações (horta e cultura rotativa), pois não havia uma pessoa morando no local. Então, quando ela ficava um tempo maior sem poder vir para cuidar das plantas, elas sentiram muito. Foi sua primeira experiência com horta. Cobrinha chamou a atenção de que a horta necessita de manutenção e re-plantio, ou semanalmente ou de duas em duas semanas.


Depois, Cobrinha deu uma aula sobre agrofloresta. Ele desenhou uma agrofloresta imaginária e coletiva, em que fomos sugerindo o que plantar e, de acordo com as condições do terreno que imaginamos, ele ia explicando como, onde, em que tempos, cada cultura poderia ser plantada - quais precisam estar perto da água, na sombra ou no sol, na etapa inicial e de mais longo prazo, etc.



Em seguida, quem ocupou a mesa foram as crianças, para fazerem arte:


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